Programa A Voz Ecologia Ativa

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Ouça na 87,9 Jacumã FM

domingo, 21 de junho de 2015

2º Programa A VOZ Ecologia Ativa - Jacumã FM

Lixo zero

Mas, qual diferença entre RESÍDUOS, REJEITOS E LIXO?

RESÍDUOS: Materiais provenientes das atividades humanas, que limpos e organizados, possuem viabilidade de serem encaminhados para reutilização ou reciclagem, contribuindo para a eficiência no processo produtivo sustentável.
Material reciclável é todo material que após ser utilizado pode ser reutilizado para fabricação de novos produtos através de tecnologias desenvolvidas para transformação destes materiais. São exemplos de materiais recicláveis os resíduos constituídos de vidro, plástico, papel, papelão, ferro, aço, alumínio, entre outros.

REJEITOS: Materiais não recicláveis – aqueles que não podem passar pelo processo de reciclagem, não podendo ser reaproveitados após transformação química ou física - incluindo materiais recicláveis que não possuem viabilidade financeira e/ou tecnológica. Todo material não reciclável é um rejeito, mas nem todo rejeito é um material não reciclável. Explicação: Alguns materiais presentes no mercado como, por exemplo, o isopor, não possuem viabilidade financeira ou esta viabilidade é muito baixa por questões ligadas às características do material (pouco peso e muito volume). Desta forma o isopor é um material reciclável, porém, pouco reciclado. Outra questão que envolve o mercado da reciclagem é a disponibilidade de tecnologia no local ou na região onde é gerado o determinado resíduo.


LIXO: Mistura de resíduos recicláveis, resíduos orgânicos, rejeitos, dentre outros. São materiais provenientes das atividades humanas, que sujos e misturados, podem atrair animais vetores de doenças, contribuindo para os problemas relacionados com a má administração destes materiais. Contudo, este material contido no lixo, sendo separado em seus diversos resíduos antes de ser feita a mistura, pode se transformar em recursos.

O lixo mudou muito…
Até a metade do século 20 o lixo não significava um problema. A maior parte dele era formada por materiais orgânicos, como restos de frutas e verduras, assim como de animais, e tudo isso é degradável pela ação da natureza. O lixo era menor e facilmente transformado pelo próprio Meio Ambiente em nutrientes para o solo.
Muitas pessoas tinham o hábito de ter em suas casas uma horta ou uma criação de galinhas e outros animais domésticos, a quem elas davam seus restos de comida. O que restava era enterrado, retornando ao solo. Portanto, tudo ia muito bem. O pouco que sobrava era recolhido e a natureza fazia sua parte.
Entretanto, com o passar dos anos, o modo de vida dos habitantes do planeta foi mudando. A maioria mudou-se das áreas rurais para as cidades. As cidades foram crescendo, reduzindo o espaço de moradia e o tempo disponível dos cidadãos. O resultado é que passou a fazer parte da vida cotidiana a compra de alimentos e outros produtos embalados, prontos para o consumo.
Parecia que era a solução perfeita. Chegaram os supermercados, as comidas prontas, o leite longa vida, os vegetais já lavados…. ótimo!

Mas, tudo isso passou a significar também montanhas e montanhas de embalagens, sacos plásticos, caixas, isopor, sacolas, sacolinhas, latas disso e daquilo…. E o que é pior: são materiais que a natureza custa muito, quando consegue, degradar e incorporar novamente ao ciclo da vida.
Felizmente, grande parte desses materiais pode ser reaproveitada ou reciclada, evitando o acúmulo de lixo no solo de nossas cidades e reduzindo o desperdício de recursos naturais.
Mas esse movimento está apenas começando. É necessária a colaboração de todos para que esse problema seja amenizado.

Olha que depoimento...que iniciativa maravilhosa essa de uma cidadã aqui de Jacumã...

Saí para andar na areia da praia e dar um mergulho....eu e meu marido. Começamos por onde moramos, em Carapibus. Viemos andando e logo começamos a notar muito lixo na areia.
Quatro sacos plásticos grandes,  garrafas, latas de alumínio, embalagens de picolé, de biscoito, potinhos de açaí, e muitos copos plásticos! Limpamos menos de 1 km da praia com o próprio lixo que foi largado na areia. Viemos sair em Jacumã. É sério… quatro sacos plásticos grandes coletados em 15 minutos andando pela beira da água.
Quase 90% do lixo que coletamos era plástico. E a maioria estava boiando na água ou quase sendo alcançada pelas ondas. E o pior… sempre havia uma barraquinha de açaí, picolé, pizza, milho, por perto… Isso significa que nem mesmo os comerciantes locais têm a percepção de que aquele lixo está poluindo a praia, e que isso pode gerar uma diminuição do turismo na região. O que você pensa quando visita uma praia que está cheia de lixo boiando na água, e decorando as areias brancas? Por mais bonita que seja a praia, isso vai provocar um ponto negativo na hora de decidir voltar lá de novo. E, ainda faz propaganda negativa do lugar.
E eu sei que ultimamente está difícil de encontrar uma praia que esteja 100% limpa. Sempre tem um sujinho que larga a latinha de cerveja num canto, ou enterra o pote de sorvete na areia. As pessoas têm o pensamento de que é obrigação da Prefeitura promover a coleta do lixo deixado nas praias. Mas esquecem que se cada um fizer sua parte, somos nós que vamos desfrutar de uma experiência mais agradável e limpa! Cabe à prefeitura manter limpa...mas, ela não faz.
E tem uns que pensam que deixar a latinha de alumínio em qualquer canto, virá um catador e assim estará “ajudando-o”. Não façam isso… As latinhas podem provocar ferimentos nos pés de quem passa! Isso também acontece com o lixo que é enterrado na areia. Eu mesma quase furei o pé por causa de um palitinho (aqueles de churrasquinho) que estava cravado na areia. Quem fez isso no mínimo não tem cérebro!
Além dessas complicações, quando o lixo vai para o mar, pode causar uma série de problemas muito piores, como a morte de animais marinhos por asfixia que muitas vezes confundem plástico com algas ou águas-vivas. O lixo também pode acabar penetrando na cadeia alimentar, e envenenar o próprio ser humano. Em alguns lugares do Estados Unidos, um grande problema é o entupimento da entrada de água para refrigeração do motor de embarcações.
Acredito que os próprios comerciantes e moradores da cidade podem organizar campanhas e voluntários para evitar o descarte incorreto do lixo nas praias. Não só nesta cidade. E principalmente nas litorâneas, que atraem turistas devido às belezas naturais sob o sol do verão.
As Prefeituras podem incentivar os comerciantes que têm barraquinhas na areia a catar o lixo que encontram em volta, premiando aqueles que aparecerem com o saco mais cheio. Ou colocar voluntários para fazer uma pequena limpeza durante o dia, motivando as pessoas a levarem um saco plástico para guardar o seu lixo. Ou fazer passeatas, stands de informação, colocar placas e lixeiras… Qualquer iniciativa é válida, o que não pode é deixar de lado.

2 comentários:

  1. Que depoimento maravilhoso...que exemplo de cidadania...a prefeitura não faz...mas, podemos colaborar. Cada um fazendo a sua parte.

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  2. As praias do Litoral Sul paraibano são maravilhosas...as pessoas do local são maravilhosas...os políticos locais...nem tanto.

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